quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Parece que certas pessoas sentem prazer em apertar sempre a mesma tecla

Certo, por quê raios alguém sempre quer te lembra o que você quer esquecer?
E é incrível! Se a pessoa quer mesmo tocar toda hora no assunto, é bom que tenha, pelo menos, algo construtivo para falar, ou talvez um mero conselho tirado de algum pára-choque de caminhão, mas não, sem isso parece ser possível.
Sempre as conversas repetitivas, sempre a mesma história, sempre a mesa frase: ‘eu não sei nem o que dizer.’
Cara, se você não sabe o que dizer fica quieto, valeu?
E o pior é que essa pessoa que sempre tenta ‘melhorar’ as coisas acaba me deixando mais e mais nervosa, e quando eu fico nervosa, eu fico vermelha, eu ficou muito vermelha.
Poxa, do que adianta alguém querer sempre tentar consertar algo que não tem, praticamente, nada a ver com a própria vida? Mais sim com a vida de mais duas ou três pessoas distintas?
Eu acho que se ela quer ‘tentar’ ajudar, o melhor é ficar quieta e não encher o meu saco, ou talvez, se quer tanto ‘ajudar’, deva encher o saco dos outros envolvidos na história, ou acha que se conversar apenas com um dos dois, ou três, pode consertar algo?
Não, não pode.
E o pior é que sempre que essa pessoa vem falar desse assunto comigo, eu falo coisas que não devo falar, que acabam machucando, eu acabou sendo grossa; por mais especial que essa pessoa seja, eu não consigo controlar a minha diarreia verbal.
Cara, eu odeio isso.
Mas tudo bem, o que posso fazer se as pessoas sempre apertam a droga da mesma tecla repetidamente?

Bom, acho que estou um pouco melhor, mas ainda sim com dor de cabeça.
Sabe? Escrever sempre foi o único jeito (tirando escutar Linkin Park) que me acalma.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Ultimo dia de 'folga'

Eu passei praticamente toda minha quarta-feira de cinzas fazendo lição de casa de química e espanhol, cara, eu odeio espanhol, não entendo nada...
Eu li um pouco de gossip girl, eu estou realmente amando o livro, é o tipo de história que me prende, ai ai, se alguém quiser me dar o Nate ou o Dan de presente, eu aceito.
Até agora pouco eu estava escutando uma entrevista da Hill Valley High (a banda inglesa do ex-integrante do Son of Dork, Daniel Hall) na rádio msn, e foi a maior comédia, fazia tempo que eu não ria tanto, sério eu fiquei com muita dó do Phil (vocalista da banda) e no final ele falando em português: ‘Beijos, morri, tchau’ – o que ficou mais parecido com: ‘ bexos, mouri, xaaau’ – sério, eu me derreti, bom, também to aceitando o Phil de presente.

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Well, já estou indo.
Sim, uma postagem totalmente rápida, hoje.
Meu irmão quer mexer no pc, meu pai já me mandou ir dormir faz tempo, tenho que imprimir um trabalho de literatura.
Amanhã tenho aula, nem sei como vou conseguir me levantar as cinco e meia.
Acho que a raiva de ontem já passou, em partes, me sinto bem melhor.
Ter um blog é melhor do que ir ao psicólogo, não que eu já tenha ido a um...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Queria eu me livrar das lágrimas e, junto delas, dos sentimentos.

Lágrimas, segundo o dicionário da língua portuguesa on-line: humor líquido e límpido segregado pelas glândulas lacrimais; suco destilado por alguns vegetais.
Mas para mim, as lágrimas, mais famosas por manchar sua maquiagem que não é a prova d’água (é claro... Porquê se fosse não ia manchar...), além de ‘humor líquido’ (seja lá o que isso for) é algo mais profundo do que isso.
As lágrimas estão sempre carregadas dos mais variados sentimentos, e é isso que faz dela algo mais que um simples fluido corporal.
Se todos soubessem o quanto valiosas as lágrimas são não as desperdiçaríamos à-toa, como eu faço.
Às vezes eu acho que posso acabar desidratando de tanto chorar, e bom, se isso acontecer espero que o enfermeiro que vá me dar soro, no hospital, seja bem bonito...
Por mais que eu tente evitar, elas sempre são mais fortes que eu, e sabe? Eu meio que cansei de lutar contra elas, como já disse: lágrimas são sentimentos; e como eu vou lutar contra os meus sentimentos? COMO?
Eu nunca fui a favor da ação de lutar contra sentimentos, de escondê-los; todos os conselhos que dou para minhas amigas a respeito do assunto são sempre os mesmos: não guarde seus sentimentos, não lute contra eles! E eu cheguei à conclusão de que eu devo começar a escutar os meus próprios conselhos, porquê apesar de (tentar) não lutar contra os meus sentimentos, eu os guardo, e eu os guardo tanto e tão fundo que uma hora explode, e quando isso acontece, essa explosão vem no formato mais conhecido de ‘explosão adolescente’: lágrimas.
E tem outra coisa... Se eu não sigo os meus próprios conselhos eu sou uma hipócrita, e hipocrisia é algo que eu não suporto.
Legal, acabei de chegar à conclusão de que eu não me suporto, (mentira, eu me suporto sim.).
Mas voltando a falar da hipocrisia, já que esse tem sido um dos principais motivos para as minhas lágrimas; como alguém pode ser hipócrita o suficiente para, depois de uma briga, vir com sorrisos e carinhos, beijinhos e abraços? Como, depois de ficar dias sem falar com uma pessoa, de repente, depois de um telefonema, tudo volta ao normal? CARA, ISSO ME IRRITA! Minha mãe diz que eu devo ser ‘política’, que tudo deve entrar por um ouvido e sair pelo outro, que eu devo relevar certas atitudes de certas pessoas, mas eu não consigo fazer isso, eu não sou assim, e é nesse ponto que entra outro tipo de hipocrisia: a minha. Se a outra pessoa pode fingir que está tudo bem, então eu também posso, e é isso o que eu faço, pelo menos na frente dos outros, e pelas costas deles eu desmorono.
Bom, não sei mais o que fazer, talvez eu deva falar para elas o que está acontecendo, ou eu simplesmente posso ficar quieta e deixá-las perceber que algo está errado, porquê se elas de fato me conhecem, irão perceber isso, não é? Espero.
Bom, vou parar por aqui, meu post está parecendo um texto O.O’; meus pais querem que eu vá comer alguma coisa, já que daqui à quatro minutos tenho que tomar meu remédio para dor de garganta, odeio ficar doente, mas eu não estou com fome, como faz?

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Hey, eu cheguei a outra conclusão: eu sou uma chorona e dessa vez não é mentira.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

A minha história está sendo escrita.

O mundo é apenas um palco onde todos somos atores, nossos papéis mudam constantemente, de vilão e de mocinho todos temos um pouco.
Cada vida é uma história interpretada por vários atores, alguns são figurantes, como aquele cara que você viu passar na rua, e outros são de estrema importância, tendo um grande papel e fazendo algo ilustre que pode mudar todo o curso da história; e também tem o protagonista, é ao redor dele que a história gira, ele é o centro.
Todos desempenhamos papéis diferentes em diferentes histórias, em diferentes vidas.
Além disso, nós representamos em nossa própria vida, mesmo que possamos não nos sentir os protagonistas de nossas histórias, elas giram ao nosso redor.
Uma nova história é escrita a cada minuto com um choro de um bebê.
E várias outras acabam com o último suspiro de tantas almas, algumas com finais tristes, outras com finais alegres... Ou nem tanto, como algo que acaba com a morte pode ser feliz? Bom, isso depende muito do contexto.
Grandes histórias são esquecidas, e outras predominam em nossa mente.
Ninguém quer ser esquecido, e o que as pessoas que não querem ser esquecidas fazem? Escrevem livros, contam suas histórias para os outros, publicam suas vidas em diários eletrônicos, contam suas aventuras para os netos...
E é isso o que eu estou fazendo: escrevendo a minha história, publicando-a para que não seja esquecida.
Talvez ela seja apenas mais um link esquecido na web, ou talvez não.
Não sei quem se interessaria pela vida de uma adolescente sem graça, mas não estou me importando muito com isso (agora).
Seja bem vindo a minha história:
A história de uma garota sem muita coisa na cabeça, que passa o dia todo no computador, que tem um gênio difícil, que é tímida, odeia rotina (mas não faz nada para quebrá-la), que ama sua família e amigos, que sonha em um dia poder casar com um rockstar, virar escritora, morar em uma casa enorme com seus seis cachorros e plantar uma árvore.
Bem vindo à história da garota que mais do que viver apenas por viver quer encontrar o seu 'The end' após um final feliz.