sexta-feira, 30 de julho de 2010

Nove de Outubro de Dois mil e Oito.


Sabe aquele dia mágico?

Aquele dia que tudo parece dar errado?

Aquele dia em que você é quase atropelada indo pro McDonald's?

Ou que você é expulsa de um hotel cinco estrelas?

O dia em que você faz amizade com que não conhece, e que quer tirar uma foto com o Galvão?

O dia que você participa da água comunitária, e quase vira espaguete?

Aquele dia que passa rápido demais, tão rápido que parece um sonho?

E no meio de tudo isso, quando você menos espera, você se perde. Preocupa-se. Mas então você vê que só quer curtir.

Faz mais amizades, amizades que dificilmente cresceram, amizades, que só ficam na memória, porque você não sabe o nome de ninguém.

E então as luzes se apagam, você os vê no palco. E sorri. Tendo uma reação que nunca esperaria ter, algo estranho, como se já os conhecesse, como se fossem velhos amigos, os quais você só quer abraçar e dizer: ‘Fiquei com saudades de TI’.

E então você PISCA e TUDO DESAPARECE.

Uma hora se passa num segundo.

Um sentimento novo cresce, algo triste. ‘ACABOU?’ isso é tudo o que se consegue pensar.

E no dia seguinte você acorda, olha pros lados, sem saber se tudo realmente aconteceu. Lembranças materiais? São poucas, e de nada valem. Memórias? São suas, e ninguém poderá roubá-las.

E quando olha pra trás não se arrepende de nada. Se pudesse voltar no tempo faria tudo de novo. Porque uma coisa que já é PERFEITA se alguém tentar melhor ESTRAGA.

É tudo simples assim, ou não.


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Acabei de achar isso nos meus arquivos... Nem lembrava que existia :x

O que eu posso dizer?

09/10/2008 foi um dia que eu nunca irei esquecer. Nunca mesmo.

E sim, é verdade. Eu fui expulsa de um hotel 5 estrelas, sério, foi engraçado. Ok, na hora não foi nada engraçado Ú.Ú

Pior foi a Jaqueline se virando para o gerente e falando: "Nunca mais volto aqui!" Tipo... HELLO.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Diferente


Quando eu era pequena, eu achava que tudo no mundo só existia por minha causa. Eu pensava que as pessoas eram como robôs, e que estavam na Terra apenas para conviver comigo, e enquanto eu dormia, todos no planeta dormiam também... Afinal, não existia um motivo para eles ficarem acordados se eu não estava acordada.

E foi aos poucos que descobri que o mundo não era como eu pensava.

E confesso, foi um choque perceber que eu não era o centro do universo, mas sim apenas mais uma entre tantas pessoas que habitam esse planta.

Igual a todas elas.

E mesmo agora, mais crescida, não consigo me conformar com essa "igualdade"... Quer dizer... Ninguém é melhor do que ninguém, mas isso não significa que todos devam ser iguais.

Nunca gostei de ser 'igual', 'comum'; afinal, quem é assim, não se destaca, é esquecido.

E não é isso o que quero para mim...

Não quero ser mais uma pessoa normal, fazendo coisas normais, vivendo uma vida medíocre.

Quero ser diferente. Quero ser a melhor em tudo aquilo que eu me propor a fazer. Quero fazer a diferença. Quero ser lembrada.

E eu sei que irei.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A Balada de Mulan

Acho que muitos de vocês não sabem que Mulan, filme da Disney lançado em 1998, foi baseado em um clássico poema da literatura chinesa.

Neste post, trago a vocês a história original da minha heroína favorita: Fa Mulan, a garota que se passou por soldado e salvou a China.



A Balada de Mulan

1. A convocação

Um suspiro e outro suspiro,

Mulan tece de fronte à porta.

Não se ouve o som da lançadeira,

Não se ouvem os suspiros da filha.

Perguntam o que está no seu coração,

Perguntam o que está no seu pensamento,

“Não há nada em meu coração,

Não há nada em minha mente.

Noite passada eu vi os anúncios para o recrutamento,

O Khan está convocando muitas tropas,

A lista do exército está escrita em doze rolos,

Em todos eles aparece o nome do meu pai.

2. O aprestamento

Meu pai não tem nenhum filho crescido,

Mulan não tem nenhum irmão mais velho.

(Então) eu irei comprar uma sela e um cavalo,

E servirei o exército no lugar de meu pai.”

No mercado leste ela comprou um cavalo de porte,

No mercado oeste ela comprou uma boa sela,

No mercado sul ela comprou um bom freio,

No mercado norte ela comprou um longo chicote.

3. Mulan deixa sua casa e sua família

Ao amanhecer ela deixou seu pai e sua mãe,

Ao anoitecer ela chegou ao acampamento nos bancos do rio Amarelo.

Ela já não ouve mais o chamado de seu pai e sua mãe,

Ela ouve apenas o rumor da corrente do rio Amarelo.

Ao amanhecer ela deixa o rio Amarelo,

Ao anoitecer ela chega à montanha Hei.

Ela já não ouve o chamado de seu pai e sua mãe,

Ela ouve apenas o relinchar dos cavalos nômades do monte Yen.

4. A marcha da guerra

Ela avançou des mil milhas por causa da guerra,

Ela passou voando por desfiladeiros e montanhas

As rajadas do vento norte traziam o rufar do metal,

As luzes frias brilhavam nas armaduras de ferro.

Generais pereceram numa centena de batalhas,

Soldados enrijecidos retornaram após dez anos.

5. Mulan declina das honras militares

Ao retornar ela vê o imperador,

Ele estava sentado numa sala suntuosa.

O imperador concedeu promoções em doze categorias,

E premiou centenas de milhares.

O Khan perguntou o que ela desejava.

“Mulan não tem interesse em postos oficiais.

Eu desejo apenas uma montaria veloz

Que me leve de volta ao lar.”

6. Mulan retorna para sua casa e sua família

Quando o pai e a mãe ouvem que a filha está voltando

Dirigem-se para fora dos muros da casa, apoiando-se um no outro.

Quando a irmã mais velha ouve que a irmã mais nova está voltando

arruma a maquiagem e coloca-se defronte à porta.

Quando o irmão mais novo ouve que a irmã mais nova está voltando

afia sua faca e prepara o leitão e o cordeiro.

7. Mulan revela o seu segredo

“Eu abro a porta do quarto leste,

E sento-me na minha cama na sala oeste,

Eu tiro minha armadura de guerra

E visto meus trajes de antigamente.”

Defronte ao espelho ela penteia seus cabelos de nuvem,

Segurando o espelho, ela enfeita-se com flores

Ela abre a porta e se apresenta diante dos seus companheiros

Eles ficam todos surpresos e perplexos.

Pois viajaram juntos por doze anos

E não sabiam que Mulan era uma garota

8. Moral da história

“As patas do coelho pulam mais,

Os olhos da coelha são mais estreitos,

Mas dois coelhos correndo lado a lado junto ao chão, não se pode distinguir

E assim quem poderia dizer se eu era um rapaz ou uma garota?”

Retirado do site

domingo, 25 de julho de 2010

Sonhos.


Sonho até mesmo quando estou acordada.

Para falar a verdade, acho que sonho mais acordada do que dormindo.

Gostaria de poder me mudar para o mundo paralelo que existe em minha mente.

O mundo que eu idealizo em meus sonhos, e que é, com todas as suas imperfeições, completamente perfeito para mim.

Ah! Quem me dera se o Gênio realizasse o meu desejo de vivenciar o meu mais doce sonho, nem que fosse apenas por um só momento.

Queria fazer dos meus sonhos realidade, pelo menos uma vez.

Mas enquanto não posso fazer meus desejos se realizarem, continuo sonhando.

E guardando para mim todos aqueles momentos que só eu sei que existiram.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mauricio de Sousa, Turma da Mônica.


Ontem, - ou seria anteontem ? Tanto faz, eu ainda não dormi então foi ontem - eu a Rapha conhecemos o Mauricio de Souza, sim! O Pai da Mônica!

Ele estava fazendo uma "tarde de autógrafos" lá no shopping Ibirapuera.

Eu e a Rapha tivemos sorte! Apesar da gente ter ficado muito tempo na fila, a nossa senha era a número 7.

E o que eu posso dizer sobre o Mauricio? Deus! Como ele é simpático!

Quando ele chegou, antes de ir para o lugar onde ele iria receber as pessoas, ele veio falar com quem estava na fila, tirou foto, deu beijinho, abraço. Um cara muito legal ele! Só de você olhar para o sorriso dele você diz: "esse daí é gente fina".

Bom, ele assinou a minha revistinha (que a Rapha me deu, pois as minhas estão perdidas por aí em algum lugar porque eu não tenho cuidado com as minhas coisas) e desenhou a Magali para mim. Estou tão feliz que até o perdôo por ter escrito meu nome errado HAHA.



Pena que nós estávamos sem câmera fotográfica, então sem fotos por enquanto... MAAAAS eu e a Rapha fizemos amizade com a Vitória e ela tirou fotos nossas com ele... Então, quando ela me mandar as fotos eu posto, que tal? HAHA

Ah, estou feliz.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Escute.


É simplesmente mais fácil falar tudo aquilo que vier a sua cabeça sem pensar, deixar as palavras fluírem naquela diarréia verbal que muito provavelmente machucará alguém. Afinal, dependendo do modo como falamos, até mesmo a mais doce das palavras pode se transformar em uma arma mortal.

Então pare. Pare e pense, escute. Se não houver ninguém a quem escutar, escute o seu coração.

Você quer mesmo dizer aquilo?

Não?

Então não diga, guarde suas palavras para você mesmo, e por mais que isso possa te machucar no momento, saiba que esses machucados são infinitamente menores do que aqueles que suas palavras causariam.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Onde estão as crianças? - Mary Higgins Clark (RESENHA)

Escrevi e apaguei várias vezes as 'tentativas de resenhas' desse livro. O motivo? Simples: é completamente difícil escrever sobre um livro de suspense sem dizer algo que acabe estragando todo o suspense, sabe? É como se eu contasse o final do livro.

Então vou me resumir a contar, do meu modo, aquilo que você pode ler na orelha no livro =D


Nancy foi acusada de cometer o assassinato de seus dois filhos: Peter e Lisa; mas por uma questão técnica do julgamento (o desaparecimento da principal testemunha) ela foi absolvida. O caso de assassinato, porém, nunca foi arquivado.

Nancy mudou de aparência e de cidade e reconstruiu a sua vida... Casou-se novamente e teve mais dois filho: Mike e Missy. E apesar do medo de que a testemunha reaparece-se e o caso de assassinato fosse reaberto, Nancy viveu feliz com a sua família por sete anos... até que um dia seus dois filhos do segundo casamento desaparecem enquanto brincavam no quintal de casa.

A história se repete. Todo tempo é preciso. E Nancy é a única suspeita. Onde estão as crianças, Nancy?


Eu (literalmente) não consegui parar de ler esse livro. Ele é viciante. Muitas vezes me peguei conversando com as páginas, tentando falar para os personagens as minhas 'suspeitas' (não, eu não estou ficando louca).

E como eu estava tão desesperada quanto os personagens para solucionar o caso, eu simplesmente não conseguia largar o livro.

Não vou falar mais nada, não quero estragar a leitura de vocês...

E para quem não é muito fã de livros, existe um filme de 'Onde estão as crianças?', eu nunca o assisti, mas se ele for tão bom quanto o livro... Vale a pena!


'Onde estão as crianças?' é o primeiro livro de Mary Higgins Clark lançado originalmente nos EUA em 1975. Mary Higgins Clark é considerada a rainha americana do suspense e já escreveu mais de vinte best sellers (os quais estou louca para ler).