terça-feira, 21 de julho de 2009

Um dia Mágico

Sexta-feira foi um dia mágico, anormal, estranho, maravilhoso, divertido, resumindo: Foi o melhor dia das minhas férias! E eu quero mais! Muito mais! Quero mesmo... (eu poderia reprisar esse dia amanhã, mas eu tenho médico e meus país não deixam =X)

Bom, o que aconteceu na sexta?

Eu conheci o Hill Valley High! *-*

Eu sei, eu sei!

Eles não são famosos, não existem mais de 2.000 pessoas na comunidade oficial deles maaas...

Sabe aquela coisa? Tipo, eu 'conheço' eles desde MUITO tempo digo... Desde quando não tinham nem 100 pessoas na comunidade oficial...

E conhecê-los pessoalmente foi mágico.

Eles são tão lindos (meu pai discorda disso) e simpáticos (e tarados, mas isso a gente não precisa ficar comentando).


Na quinta-feira eu realmente não consegui dormir direito, tipo... Calafrios, borboletas no estomago, mãos suando e etc. Nem nas vésperas dos shows do McFly eu fico desse jeito. FATO!

E na sexta? Bom, meu pai levou eu, a Jaque e a Dinha até o LoneStar Pub (que fica em uma travessa da Oscar Freire) e várias garotas estavam lá na frente, gritando, conversando e tentando tirar uma foto dos meninos que já estavam no pub.

Nos encontramos com a Thais (que é a nossa amiga que mora em Buri, mas está passando as férias em SP, e não conhecia o HVH) na porta do pub.

Depois de pegar nossa comanda (que servia como ingresso), esperarmos um bom tempo (durante esse tempo até rolou um 'parabéns para você!' para o Tom Fletcher -McFly), entramos e a primeira coisa que vimos foi o Scott (Finchy), gordinho, bochechas rosa demais, sua case com o baixo, um lata de cerveja na mão, eu e a Jaque ficamos um tempo paralisadas olhando pra ele, enquanto as meninas que estavam ao seu redor tiravam fotos e pegavam autógrafos.

Um cara alto, tipo... 2 metros de altura, careca, e vestindo uma camiseta vermelha escrita 'Canada' (sim, sem o acento) chegou perto do Finchy e disse para ele que ele precisava ir pro andar de cima (e eu agradeci pelo meu inglês ter funcionado uma vez na minha vida), o Scott disse que já estava indo e a Jaque olhou para o cara de blusa vermelha e disse:

- Hey, tira uma foto pra gente? - enquanto entregava o celular para o homem que olhou para nós duas com a cara mais IRADA do mundo e respondeu:

- WHAT? ARE YOU TALKING WITH ME?! - A Jaque ficou meio desesperada e respondeu em português para o cara algo tipo:

- Não! Não é com você não!

Sério, a cara dela foi a MELHOR. Calei.

Depois do nosso incidente com o cara de vermelho, nós pegamos autógrafos com o Finchy e tiramos fotos (que ficaram bem escuras), e eu não consegui falar nenhuminha palavra com ele =X


Depois de ver o Finchy, nos passamos reto pelo Danny Hall (que estava onde todos os garotos-não-gays do mundo gostariam de estar... Ele estava RODEADO por garotas que o agarravam) e fomos falar com o Kai, pegamos autógrafos e depois fomos até o Phil que era tão disputado quanto o Hall pegamos autógrafos e tiramos uma foto (a qual metade da minha cabeça for cortada, mas quem liga?).

Eu e a Jaque estavámos tentando arrumar uma forma de falar com o Hall, mas eram TANTAS garotas que era uma missão meio impossível... O Danny estava suando e visivelmente com calor e quando ele falava que estava com calor, todas as meninas começavam a abaná-lo e ele sorria e gritava: 'OW! I LIKE IT!',e todas nós riamos...

Mesmo sem conseguir FALAR ou tirar alguma foto com o Hall conseguimos estender nossas folhas para que ele as assinasse.


Um pouco antes dos meninos subirem para o andar superior (para poderem atender 10 fãs por vez)a Jaque chegou no Phil e pediu um selinho, e ele não negou.


E então nós subimos para o outro andar do bar e pagamos nosso mico do dia...

O Phil e o Kai estavam perto da mesa de bilhar, junto com algumas fãs,e eu deveria estar com uma cara tão down que o Kai olhou para mim e perguntou se eu estava bem... E eu neguei com um grande 'NOOO!', ele riu. Eu tirei minha foto com o Kai (ele beijando minha bochecha de olho fechado-morre, sério... Eu tremi demais.) e eu e a Jaque saímos totalmente derretidas de lá, nisso a Dinha beijava a bochecha do Kai para que a Jaque batesse a foto, mas nós estávamos tão brisadas e suspirando que quando a Dinha percebeu que NIGUÉM iria bater a foto ela gritou um 'JAQUELINE!!' tão alto, que até o Kai viu que nós estávamos nos derretendo por ele... E ele riu.


Depois disso, fomos falar com o Joe que é um fofo, lindinho demais! Ele estava sentado em uma mesa e colocou uma cadeira do lado dele para agente sentar e tirar as fotos.

E quando finalmente conseguimos falar com o guri mais disputado do bar (vulgo: Danny Hall) eu olhei para ele e perguntei se poderia dar um beijo nele, ele apontou para a bochecha eu beijei e ele soltou um clássico: 'I like it!', e eu me derreti toda.


Descemos as escadas e encontramos o Olly, o único guy com quem nós não tínhamos falado ainda, e como ele era lindo! Cabelo cacheado, loiro... Parecia um anjinho.

As meninas conseguiram foto com ele, eu não... A única coisa que consegui dizer foi: 'Olly, can I kiss you?' e ele deu uma risada gostosa e aponto para o bochecha.


Depois dos autógrafos foi o show... Uma banda brasileira tocou antes e enquanto eles tocavam os meninos do Hill Valley High ficavam junto de nós, vendo o show (o Phil dançou funck ao ritmo de rock e o Hall ficou balançando a franja).

Os meninos (HVH) tocaram um pouco e depois outra banda nacional entrou, se apresentou, e assim que terminaram o Hill Valley voltou para a alegria geral da nação.


Depois do show todos os meninos do HVH muito bêbados, o Danny Hall e o Phil estavam sem camisa, e a calça do Phil estava na metade do 'bumbum' dele, a cueca dele era laranja com estrelinhas.

Enquanto caminhávamos para a saída, encontramos o Phil, abraçamos ele, agradecemos pelo show (a Jaque pediu mais um selinho, e ganhou) e saímos; meu pai estava lá fora, nos esperando e ele apontou para o Olly, que estava lá fora com algumas meninas.

Me aproximei do Olly, e com toda a minha educação-não-britânica fiquei cutucando ele e falando: Olly, Olly, Olly? Can I hug you?'. Ele riu mais uma vez e eu o abracei. MÁGICO.


Certo, eu sei que falei demais. Parei!

Mas foi tão legal. Acho que o post ficou confuso... Mas eu PRECISAVA postar isso.

Amanhã eles vão estar de novo no LoneStar, mas meu pai não quer deixar eu ir. Tudo bem, eu supero.

Ah! E sabe o cara de vermelho?

Quando saímos, meu pai falou que ficou esperando a gente do lado de fora do pub durante todo o tempo e que acabaou virando 'amigo' do socio do dono do bar (vulgo cara de vermelho) e que ele não era brasileiro, mas fala português bem.

Certo... agora eu meu pergunto o quanto ele não deve ter rido da Jaque >.<

E aqui... Algumas fotos do dia, todas tiradas com o cel da Jaca (Jaque) HASEAHUS



Eu e os olhos azuis do Joe, morre.
Jaque, Phill, e minha cabeça.
Minha foto favorita *-* a única em que eu sai meio descente... Eu e o Kai *-*

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Brasil: Do país do futebol a Lixão do mundo

"Em três portos brasileiros foram encontrados contêineres com lixo vindo da Inglaterra. Papéis, plástico, vidros e até a tampa de um banheiro químico. Mais de mil toneladas no total. "


Hoje, estava pintando as minhas unhas quando escutei a Fátima Bernardes falar algo sobre o assunto no 'Globo Noticia', mas eu nem prestei muita atenção.

Na hora do 'Jornal Nacional', porém, eu consegui prestar atenção a reportagem e eu não teria outra palavra para descrever o que senti ao escutar aquilo a não ser: Indignação.


O mundo geralmente vê o nosso país como a Terra do Futebol, das belas mulheres, do carnaval. É claro que há também quem veja o Brasil como um país pobre, sem expectativas.

Mas pelo o que parece, os estrangeiros adotaram uma nova maneira para enxergar o nosso país, agora eles nos vêem como: O Lixão do Mundo (ou da Inglaterra, se preferir).


Segundo o Jornal Nacional, desde fevereiro contêiner com lixo vindos da Inglaterra começaram a chegar ao país, mas só em Junho a Receita Federal os localizou.

Os 64 contêineres estavam carregados com plásticos, vidros, e até a tampa de um banheiro químico foi encontrada.

E como se não fosse bastante, em um dos contêineres, que estava carregado com brinquedos, havia uma mensagem escrita em português que informava que os brinquedos deveriam ser entregues à crianças pobres e que deveriam ser lavados antes.


Certo, então além deles nos 'presentearem' com o lixo importado deles, eles também nos mandam doações de brinquedos para as crianças pobres? AAAHHH, deveríamos dar um prêmio de bondade para esses inglês tão gentis. -n

Como se não bastasse o problema que o nosso país tem com o próprio lixo (que vive a céu aberto, emporcalhando as cidades) os estrangeiros simplesmente querem colocar mais lixo em nossas mãos?

Digo, se eles não conseguem 'cuidar' do próprio lixo, se eles não tem 'espaço' para armazená-lo lixo, por que eles simplesmente não diminuem a produção desse lixo?

Será que as duas empresas que exportaram seus lixos não notaram que a maioria do 'produto' era reciclável? Ou será que em um país de primeiro mundo, como a Inglaterra, a palavra 'reciclagem' seja desconhecida? Acho que não.

Acontece que todos preferem a maneira mais fácil, e ao invés de reciclar o próprio lixo e transformá-lo em lucro eles preferem agir de um modo estúpido e mandá-lo para outro lugar, afinal, sempre é mais fácil quando os outros resolvem o problema para você.


Eu sei que essa não é a primeira vez que isso acontece, e que vários países da África e até mesmo a China (que não pode com o próprio lixo) sofrem com isso, e muitas vezes não nos importamos, ou até mesmo não ficamos sabendo dessas coisas. Mas quando algo assim acontece com você, com o seu próprio país é difícil não ficar incomodado, é difícil não se importar, é praticamente impossível ficar calado e ver que não se pode fazer muita coisa.


E talvez, o pior de tudo, o pior de ser considerado o 'lixão do mundo' é ver que não podemos reclamar disso, afinal, se muitos de nós jogamos lixo nas ruas, nos rios e mares, se muitos de nós desrespeitamos o nosso país não podemos pedir para que os outros países nos respeitem.

Talvez eu deva mudar o título do post para: Brasil: do lixão do povo brasileiro a lixão do mundo.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Férias = Tédio

Tecnicamente as férias deveriam ser algo para tipo relaxar, e ficar sem fazer nada, e aproveitar, e sair, e dormir até tarde, e fazer tudo o que você quiser fazer.
E se eu falar que já estou cansada disso?
Quer dizer, eu durmo tarde todo dia, acordo tarde, tomo meu café da manhã (que geralmente é torrada com requeijão -não quero ganhar quilos nas férias), vou arrumar meu quarto (que estava um desastre completo, mas agora esta melhorando um pouco), vou fazer alguns deveres de casa (vocês ficariam surpresos com a quantidade de matéria atrasada que tenho, será que os professores aceitam lições com tipo... 3 meses de atraso?), aí eu vou ler algum livro (Gossip Girl vol-2) e depois ficar o resto do meu dia vendo televisão ou fuçando na Internet.
Hunf, muitos diriam que essa é a vida que pediram a Deus: ficar o dia todo sem fazer nada. Outros diriam que eu sou uma completa idiota por não sair por aí para ficar 'zoando'.
Ok, talvez eu seja mesmo uma idiota.
AAAHHH, EU NÃO AGUENTO MAIS, EU QUERO VOLTAR POR COLÉGIO! (ok, finjam que eu não disse isso) Lá o tempo passava bem mais rápido, com as minhas toneladas de deveres de casa, as minhas aulas extras a tarde, os meus amigos e com aquele povo popular mala. Sério, até deles eu sinto falta-n.
Ok, vou parar de surtar.
Certo, minhas férias nem estão TÃO CHATAS assim, é só que eu ODEIO monotonia, digo... Estou a exatamente uma semana de férias e eu já fui pra casa da Dinha e passei o dia todo enchendo a paciência dela, eu já fui ao shopping bater perna com a minha mãe, eu já visitei meus parentes, e a televisão a cabo de hoje em dia não tem nada que presta então, bom... Não tenho muito o que fazer, e isso me irrita.
Mas ok, hoje é só segunda feira (e eu fui ao shopping *-*) então tem tempo da semana melhorar, certo? CERTO!
Quinta feira eu, meu irmão, meus pais, a Jaca, e, talvez, a Dinha (se eu conseguir falar com ela) vamos andar de bicicleta no Ibirapuera. Eu sei, eu sei... Vocês devem estar pensando que programa em família é um porre e só quem está morrendo de tédio (tipo eu) é que toparia uma coisa dessas; mas sério mesmo... Amo sair com eles *--------* - e o coro diz: ooowww.
E sexta estamos planejando patinar no gelo, hum... Falando nisso, alguém sabe algum shopping na zona Sul que tem pista de patinação no gelo?
Acho que é isso....
Ah! Eu vi um sobretudo LINDÃO no shopping hoje, e eu PRECISO dele, sério mesmo mfmf.

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E agora, falando do assunto mais falado (e mais passado) das ultimas semanas: Michael Jackson.
Vocês viram? A MTV vai fazer uma 'cobertura completa' do funeral dele. Cara, eu não sei porquê esse povo não deixa, simplesmente, o MJ ficar em paz, na dele e pronto! Nem depois de morto o povo para de encher o saco dele, se eu fosse ele, eu voltaria para dançar 'Thriller' e assustar todas essas pessoas. DICONA.
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Beijos & Queijos. Até. ♥

domingo, 5 de julho de 2009

Coadjuvante

As vezes sinto como se eu não estivesse vivendo a minha própria vida, ou como se, talvez, eu não fosse a personagem principal dela.
Tudo parece acontecer tão longe de mim, tudo é tão parado.
Cada dia parece uma repetição do anterior, com as mesmas falas, mesmas atitudes, mesmos lugares, com os mesmos rostos.
E cada vez fica simplesmente mais difícil aguentar isso, é como se eu estivesse presa e não pudesse me livrar das correntes que me aprisionam em uma espécie de pesadelo, o qual eu vivo repetidamente.
Estou cansada disso.
Sempre as mesmas conversas, os mesmos assuntos esgotados, as vezes sinto falta de uma pessoa com quem eu possa simplesmente ficar horas e horas falando besteira e dando risada, algo para quebrar a rotina.
E eu? Bom, eu tento sempre estar com um sorriso no rosto, uma piada na ponta da língua, uma atitude idiota que faça todos rir, sempre com algo para tentar 'melhorar' o que sinto.
As vezes me sinto tão... Não sei...
Tudo é tão estranho, sinto como se tudo mudasse e eu continuasse parada alheia a tudo o que me cerca.
Do que adiante eu ser apenas uma telespectadora da minha própria vida? Do que adianta eu fazer mais parte da vida dos outros do que da minha? As vezes penso que se eu sumir não farei muita falta, afinal, quem sente falta de meros coadjuvantes?
Eu queria poder arriscar, poder viver mais, mas não consigo, e isso me deixa completamente para baixo, e então me pego chorando e com um nó na garganta.
Eu queria que tudo fosse igual aos filmes, onde anos se passam em segundos, onde tudo pode acontecer.
Mas porra! Eu não estou em um filme, e se a minha vida fosse um, pode crer que muitos telespectadores estariam mais interessados nos outros personagens de minha história do que em mim, e isso é decepcionante.

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Estou de volta, lay novo, post novo, só a minha vida que continua a mesma (que novidade), vou tentar não me afastar tanto do blog novamente.
Até o próximo post.
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